quinta-feira, 24 de março de 2011

ARTES DO FERNANDO

SALVE GALERA, HOJE VAMOS CONTINUAR POSTANDO ARTES DO FERNANDO, UM CARA NATO E VISITANTE FIEL AO BLOG.
COMO DITO NO POST ANTERIOR SUAS ARTES NÃO SEGUEM MODELOS ORIGINAIS DAS CAMISAS OFICIAIS E SIM UMA ARTE TODA MODIFICADA POR ELE PRÓPRIO, COM PATROCÍNIOS DIFERENCIADOS MAS NADA IMPEDE QUE O MESMO NÃO FAÇA AS ORIGINAIS.
O POST DE HOJE VEM DO RIO GRANDE DO SUL, ONDE VAMOS CONTAR UM POUCO DA HISTORIA DO CLUBE E SUAS TRADIÇÕES E QUE DISPUTA A 2ª DIVISÃO GAUCHA.
CLUBE ESPORTIVO AIMORÉ.

HISTÓRIA



Fundação

Fundado em 26 de março de 1936, o Aimoré é um dos clubes de futebol mais tradicionais do Rio Grande do Sul. Natural de São Leopoldo, o time realizou sua primeira partida contra o Voluntários, no dia 5 de abril de 1936, e perdeu por 3 a 1.

A primeira vitória, no entanto, veio na semana seguinte, no dia 12 de abril do mesmo ano, quando a equipe bateu o 20 de Setembro por 3 a 2.

O primeiro presidente foi João Inácio da Silveira. Apesar da fundação ter ocorrido em 1936, o clube passou a ser profissional no ano de 1953, quando recebeu um convite especial do Sport Club Internacional para fazer parte da primeira divisão do futebol gaúcho.


 
A PEDRA FUNDAMENTAL
A hístoria do novo estádio do Aimoré, passa pelo lançamento da pedra fundamental em 1957, segundo relembra o ex-Presidente, Edmar Kappel, quando havia uma vontade da equipe dirigente em construir um novo estádio na velha Taba Índia, no Bairro Rio dos Sinos. Através do empresário João Correa da Silveira, já na época, um grande colaborador do Clube, o Aimoré conseguiu gratuitamente que a firma Dietschi, Travi (empresa construtora, com sede em Novo Hamburgo ) elaborasse uma planta para a nova praça de esportes.

A planta foi concluída e mostrada á diretoria, mas na mesma época, surgiu um movimento com apoio do primeiro Patrono, Lulu Weinmann, Erich Schmidt, Aloísio Boll, e outros aimorésistas, que imaginavam para o clube uma nova e ampla área que a Velha Taba para se construir o novo estádio. Surgiu, então, a possibilidade de se permutar a área do bairro Rio dos Sinos por outra, bem maior, no outro extremo da cidade, em terras pertencentes á Sociedade Padre Antônio Vieira.
O PATRONO

João Corrêa da Silveira, patrono do clube
Dificilmente, na existência de um clube de futebol de uma cidade do interior, uma pessoa tenha, há tantos anos, prestado  tanta ajuda e colaboração, incentivo e palavras de fé. João Corrêa da Silveira, ex-presidente, conselheiro nato, torcedor desde início dos anos 40, patrono do clube, empresário, tem sido, ao longo dos anos o grande incentivador. Jamais pediu para ser patrono, foi indicado para a honrosa função; nunca, em momento algum, sugeriu que dessem seu nome ao estádio, a denominação aconteceu em 1989. Até hoje, nos momentos difíceis, ele é chamado a ajudar. Jamais negou um auxílio e só lamenta que não possa assistir a todos os jogos da equipe. Muito se poderia e deveria escrever sobre o trabalho e o apoio desde empresário e cidadão benemérito e bairrista, mas não haveria palavras que espelhassem toda sua ajuda, a não ser, em nome do clube, uma só: OBRIGADO, “seu” João. Por tudo o que o senhor fez e ainda fará pelo Aimoré.



OS PRESIDENTES
 
1936 – João Ignácio da Silveira
1937 a 1941 – Frederico Luiz Weinmann
1942 – Emílio H. Matte
1943 – Frederico Luiz Weinmann
1944 – Ingo Cornélius
1945 – Clóvis Barbosa
1946 – João Correa da Silveria
1947 – Emílio H. Matte
1948 – Ingo Cornélius
1949/1959 – Aloysio Boll
1951 – Emílio H. Matte
1952 – Adelpho Pinto
1953 – Hélio Minghelli
1954 – Nero Faria Leal
1955/56 – Itacyr Mandelli
1957 – Alberto Guinter
1958 – Gesner Reis
1959 – Siegbert Saft / Guilherme da Paz
1960 – Edmar Kappel
1961 – Gesner Reis
1962 –Ítalo Gall / Nelson Presser
1963 – Edmar Kappel
1964/65 – Edgar Floriano Feller
1966 – Sergio Travi
1967 – Edgar  Floriano Feller
1968/69 –  Sérgio Travi
1970/73 – Siegbert Saft
1974 – Manoel Luiz Nunes / Ronaldo Reis
1975 – Luiz Scalco
1976/1977 – Rudy Ritter
1978 – Álvaro Cardoso
1979/1980 –  Anselmo Weschenfelder
1981 a 1984 – Gesner Reis
1985 – Rudy Ritter / João Becker
1986 a 1988 – João Augusto Becker
1989 – RaulGaudert
1990 – Carlos Alberto Bedin
1991 – Jandir da Rosa
1992 – Jandir da rosa /Carlos Alberto Bedin / Luiz Scalco / Heitor Haubert/Álvaro Cardoso
1993 – Heitor Haubert
1999/2000 - Edson Moraes Garcez
2001/2002 - Carlos Alberto Bedin
2003/2004 - Carlos Alberto Bedin
2005/2008 - Reni de Oliveira "Gão"


O timão de 1959 - Vice Campeão Gaúcho

Soligo, Suli, Mengálvio, Marinho, Toruca, Afonso.
Massagista: Marmita. Telmo, Marino, Abílio, Fernando e Gilberto Andrade.



Apenas seis anos após a profissionalização, o Aimoré alcançou sua maior glória. Sagrou-se vice campeão gaúcho da Série A ao perder para o Grêmio, em Porto Alegre, sendo que o time da capital fez o gol do título em uma jogada irregular, aos 47 minutos da segunda etapa. Ainda na década de 1960, o Aimoré realizou grandes campanhas e revelou um dos maiores meias da história do futebol brasileiro, Mengálvio.

Em 1962, o atleta foi adquirido pelo Santos Futebol Clube e foi bi-campeão mundial pela seleção brasileira com a linha ofensiva mais famosa de todos os tempos na América do Sul: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.

Ainda nesta fase o Aimoré viajou pela América em um torneio onde, enfrentou River Plate e inclusive o campeão mundial Boca Juniors em plena La Bombonera. Placar final 1 a 1.

Até hoje o "ninho de cobras" do Aimoré de 1959 é considerado um dos maiores times da história do futebol brasileiro com uma campanha única de 62 partidas e apenas 3 derrotas na temporada.
Decada de 70 e Felipão

1973 - Luiz Felipe, Salvador, Carioca, Ivan, Celso, Darci Munique, Negrinho, Jesus, Juti, Maurício e Rubem.
Depois de ótimas campanhas na década de 1960, o Aimoré manteve-se forte durante toda a década de 1970. Foi nessa época que o clube formou e revelou o então zagueiro Luiz Felipe Scolari, que mais tarde se tornaria um dos treinadores brasileiros mais conceituados em todo o mundo, tendo sido campeão da Copa do Mundo de 2002, no Japão, com a seleção brasileira, e vice-campeão da Euro 2006, com Portugal. Em 1972 o Aimoré se sagrou vice campeão da Taça Governador do Estado.
Década de 80 e os 2 títulos gaúchos de juniores


Na década de 1980, o Aimoré experimentou também o sabor das vitórias nas categorias de base. Em 1981 e 1987, o clube conquistou o Campeonato Gaúcho de Juniores (Sub-21).

Também nesses dois anos, o elenco profissional foi vice-campeão da Série B do Campeonato Gaúcho.

A partir da década de 1990, o Aimoré não conseguiu repetir o bom desempenho em campo das décadas anteriores.

Para reestruturar suas finanças, ficou de 1997 a 2006 sem disputar competições profissionais, mas sempre mantendo as categorias de base e todo o seu patrimônio, um dos maiores em clubes gaúchos.


COM O AIMORÉ NO CORAÇÃO
 

Carlos Benevenuto Froner. Carlos Froner. Froner. “Capitão” Froner. 
Num espaço de tempo de 57 anos, idade do C.E. Aimoré, há uma pessoa que já trabalhou no clube em 11 anos, dando o seu talento e amor ás equipes que orientou, na função de treinador. Este homem chama-se Carlos Benevenuto Froner. Carlos Froner. Froner. “Capitão” Froner.

Seja como chamarmos seu nome, o que importa é que ele é uma legenda viva na existência do Clube, onde, em todos os períodos que atuou na velha Taba Índia, no Rio dos Sinos, onde chegou como treinador em 1949, até o Cristo Rei, foi um formador de craues, um disciplinador, um homem talentoso e profissional. Mais: ganhou amor pelo Clube, o que ele reitera sempre. Ainda em 12 de julho de 1992, quando treinador da equipe principal, Carlos Froner disse em uma entrevista ao repórter Luiz Gonzaga, da Revista RUA GRANDE, entre tantas afirmações, uma frase que emociona.

Tenho o Aimoré enraizado em meu coração.

Este homem que conquistou títulos para o Clube, desde 1949/50, quando foi bicampeão leopoldense de futebol, até a famosa “Academia Froner” que ele formou em 1959 e foi Vice-Campeã Gaúcha, passando pelas fortes equipes que formou em 60, 61, 62, 63, 66, 89 e 92, revelando craques para o futebol brasileiro e projetando o nome do clube além de fronteiras da cidade, tem extensa folha debons serviços prestados ao Aimoré.

Além das equipes índias que orientou, ele, que começou sua carreira treinando o Grêmio Esportivo Leopoldense, em 1947, atuou, com destaque, treinando os times do Grêmio, Inter, Caxias, Juventude, Esportivo, Cruzeiro (Porto Alegre), Floriano (agora, Novo Hamburgo), Joinville, Chapecoense, Atlético Paranaense, Farroviário, Matsubara, Pato Branco Flamengo, Vasco, Bahia, Vitória (Salvador, Bahia), Santa Cruz (Pernambuco), Ceará, Clube do Remo, e, em 1966, dirigiu a Seleção do resto do mundo, em 1975.

São frases suas, sobre o Aimoré, que revelam, em seudepoimento, todo amor que possui ao Clube, na entrevista concedida em 12/6/1992.

Clube já perdeu muito tempo trazendo jogadores emprestados de clubes maiores e em fim de carreira, sem conseguir boas colocações nas competições que toma parte. Estou aqui para ajudar, para transmitir uma ova filosofia, mais apropriada aos tempos.
 

Carlos Froner:  Durante 11 períodos, treinador do C.E. Aimoré. Uma legenda na história de 57 anos do Clube. Foto menor: recebendo, em 16-12-1985 das mãos do vereador Leoni Flores, autor do projeto de lei, o título de Cidadão Leopoldense, outorgado em sessão solene pelo Governo Municipal, por relevantes serviços prestados ao esporte gaúcho e brasileiro.

É filosofia de trabalhar o jogador que é de casa, formá-lo sem gastar muito com ele para que depois, ele possa ter sucesso em um Clube maior e, assim, proporcionar recursos ao Aimoré.

Dói-me muito ouvir e ler notícias de que o Clube não faz boa campanha. Acho que faz, pois quando aceitei voltar ao Clube, não pretendia só ganhar as partidas, mas, sim, criar jogadores aqui dentro, formando novamente uma Academia de futebol, um celeiro de craques. Acredito que a torcida já está sentindo uma evolução para melhor, pois se esses jogadores forem mantidos, amanhã serão astros do futebol gaúcho.

Comecei, agora, meu trabalho, do marco zero. O Clube atavessa muitas dificuldades e eu preciso entende-las.Mas, formar jogadores é o ideal, pois, para dar um exemplo, em 1966, quando estive também aqui, promovi onze jogadores da equipe juvenil (hoje, chamados juniores) e obtivemos a quarta colocação no campeonato gaúcho e o vice-campeonato no interior.

Nos períodos em que trabalhei no Aimoré, tive a felicidade de formar muitos craques. Relembro, alguns: Mengálvio, que foi para o Santos, em 60, jogar ao lado de Pelé, e depois jogou na Seleção; Abílio, foi para o Palmeiras, o Suli para o Grêmio e depois para o São Paulo. Marino e Fernando, para o Grêmio . Gilberto Andrade, Soligo, Kim e Alfeu, que jogaram no Inter, entre tantos outros nomes que, mais tarde, tiveram projeção estadual.

A maior alegria que vivi no Aimoré aconteceu em meados de 1962, quando fui dispensado do Internacional e vim treinar o Aimoré. O aimoré era a lanterna do primeiro turno, A equipe saiu  campeã do returno, mas, lástima, nada valeu para classificar pois o campeonato era por pontos corridos. Mas, no último jogo, justamente contra o Inter, ainda no antigo estádio dos Eucaliptos, a equipe colorada precisava apenas um empate para ser campeã. O Aimoré deu um banho de bola, chegou a estar vencendo por 3x0 e nossos jogadores chegaram ao ponto de ir  tabelando área a dentro do Inter, voltando para nossa defesa, para não fazerem mais gols. No final, ganhamos por 3x1 e o Inter perdeu o campeonato. Foi minha redenção, pois estava muito magoada com  minha dispensa que achei precipitada, que poderia ter encerrado minha dispensa que achei precipitada, que poderia ter encerrado minha carreira entecipadamente. Mas, essa vitória, confesso, foi preparada desde o dia em que voltei ao Aimoré. E foi conquistada lá dentro da casa do nter, diante da torcida deles.

O retorno em 2006 
A partir de 2006, com o apoio da Prefeitura de São Leopoldo, o Aimoré voltou ao cenário profissional.


AGORA VAMOS FALAR DE FUTEBOL DE MESA, ABAIXO TEMOS O UNIFORME OFICIAL DO CLUBE E A ARTE DO FERNANDO.



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OBRIGADO A TODOS E ATÉ A PRÓXIMA POSTAGEM.

PG - FUTMESA 2011
O MELHOR DO BOTÃO.

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